França e Brasil se enfrentam às 7h deste sábado, no Brisbane Stadium, no confronto mais esperado do Grupo F na Copa do Mundo Feminina de 2023. Válido pela segunda rodada da fase de grupos, o jogo pode definir a liderança da chave e por isso tem impacto no chaveamento das equipes no Mundial. A partida terá transmissão no sportv, Globo e com tempo real no ge.
O Brasil venceu o Panamá na rodada de estreia e lidera a chave com três pontos, enquanto a França terminou empatando sem gols com a Jamaica e figura em segundo colocado com um ponto até o momento.
Potências do futebol feminino e grandes favoritas da chave, França e Brasil fazem um reencontro de gigantes na Copa do Mundo feminina somente quatro anos depois do duelo épico nas oitavas de final da Copa de 2019. As lembranças são recentes , mas negativas para as brasileiras – eliminadas por 2 a 1 na ocasião.
Desde então, contudo, ambas as seleções passaram por suas revoluções.
Entre as francesas, a ex-capitã Amandine Henry – heroina da classificação naquele ano – foi cortada às vésperas da Copa por conta de lesão. Outros nomes como Sarah Bouhaddi, Griedge Mbock e Valérie Gauvin também não estão mais na equipe.
São poucas atletas mais experientes que agora comandam um grupo rejuvenescido sob o comando do técnico Hervé Renard, recém-chegado – em março deste ano – após a demissão de Corinne Deacon. E para enfrentar o Brasil a principal dúvida está nas condições da zagueira e capitã Wendie Renard.
– Vamos saber um pouco antes do jogo. Ela tem jogado por muitos anos em um nível muito alto, então não serei eu que tomarei a decisão – disse o técnico Hervé Renard.
Do lado das brasileiras, a frustração pela eliminação em 2019 ainda está presente na memória das atletas e da torcida. Não só a última partida em si, mas também o fato de que o Brasil nunca venceu as francesas – com seis derrotas e cinco empates em 11 duelos disputados até aqui.
Desde o último encontro, no entanto, a seleção brasileira se renovou em termos técnicos, táticos e estruturais. A começar pelo comando, com a chegada da sueca Pia Sundhage, que guiou mudanças no plantel e logística do futebol feminino – agora com a maior delegação da história, voo fretado e equipe de saúde dedicada às atletas, que não existiam antes.
No elenco, são 11 estreantes em Copas do Mundo, com Ary Borges, Kerolin e Geyse despontando entre uma geração guiada pela experiência da Rainha Marta. Elas ganharam confiança ao enfrentar Inglaterra e Alemanha antes da Copa, ampliada pela goleada sobre o Panamá na estreia. E como Sundhage tem dito, procuraram criar uma atmosfera de “esse é o momento”.
– Tento comparar 2019 com agora, está muito diferente. Quando eu observo a equipe, elas estão alegres, confiantes e acreditam que é possível. Este é o momento para jogarmos um ótimo futebol e vencer o jogo.